A palavra é… COMPARTILHAR

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É interessante assistir a evolução dos processos humanos influenciada pelo desenvolvimento da internet e das tecnologias. Elas uniram as nações, os continentes, e fizeram com que os sistemas se interligassem para ganhar celeridade e eficiência. Deu-se a partir disso uma interação tão intensa que ganhou o nome de globalização.  Certamente Marco Polo deve ser precursor de tudo.

Natural que seja assim, pois, as atividades humanas solicitam a integração. Somar conhecimento e cultura para ampliar as possibilidades é inexorável sempre. No entanto, foi a partir da internet e das novas tecnologias, aceleradas pelos processos de comunicação, sobretudo, após o advento do smartphone, através da genialidade de Steve Jobs, que o mundo definitivamente iniciou uma revolução nunca antes vista. É claro que toda revolução é profunda, todavia, o que estamos vivenciando na atualidade é algo avassalador. Quero dizer, está mexendo com tudo, desde as relações interpessoais, as coorporativas, quanto as políticas. Não falo aqui em política regional, mas de relações internacionais.

Hoje já é possível encomendar por exemplo, um serviço do outro lado do mundo através de Apps acessíveis a todos. Alguns até facilitam e minimizam barreiras de idiomas e facilitam a interação. O mundo está ficando sem fronteiras literalmente. Exemplo disso são as criptomoedas que alcançam todo mundo e nada as impedem ou as regulam, exceto o desejo individual de cada pessoa, ou seja, o mercado livre.

Dentro desse novo aspecto surgem os ambientes compartilhados que surfam nessa mesma onda para facilitar a vida das pessoas e das diversas atividades. Podemos encontrar muitos desses ambientes compartilhados com diversas características, desde o entretenimento, passando pela área educacional e atingindo em cheio o segmento coorporativo.

O compartilhamento passou a ser uma peça imprescindível em todo processo. Não podemos mais imaginar um mundo sem isso. Talvez essa seja a grande questão a ser entendida como consequência do avanço tecnológico e da comunicação.  Não podemos negar que em termos civilizatórios, compartilhar pode representar um marco na história humana, que embora ainda viva entre conflitos pela necessidade de adaptação a essa revolução, se mostra cada vez mais uníssona. Como em toda mudança há sempre as resistências, mas que não duram por muito tempo. Apenas retardam e criam embaraços para que ela não se estabeleça rápido. Talvez de forma útil, pois, em tudo, a compreensão e adequação são sempre fatores importantes na jornada para atingir seu fim.

Fato é que compartilhar se tornou um verbo semelhante ao respirar. Dividimos tudo, inclusive nossos dados pessoais e intimidades. O tempo passa e tudo se torna mais transparente. As velhas práticas obscuras duram apenas enquanto não se conclui o tramite das mudanças. E assim deve ser, porque não há um só indivíduo, que entenda tudo ao mesmo tempo. Se antes já compartilhávamos poucas coisas, hoje respiramos compartilhamento. É condição sine qua non para todas as atividades.

Tudo isso tem lá suas vantagens! Processos ganham transparência e celeridade, eficiência e minimizam custos; criam interação humana e favorecem o desenvolvimento interpessoal; ajustam as relações políticas e sociais. Podemos conferir isso, por exemplo, nas eleições atuais dos USA e Brasil, onde o processo eleitoral seguiu um roteiro absolutamente inédito, o qual deixou os agentes, políticos, comentaristas e cientistas políticos, completamente atônitos. Tudo aconteceu muito rápido e com muito mais eficiência e clareza, embora compreendo que as mudanças ainda não estão concluídas. Mas não podemos negar o fato em si.

A questão agora é saber ou pelo menos prever com certa precisão qual serão as consequências de tudo isso? Sem medo de errar, podemos perceber que compartilhar se tonou um hábito, não pelos meios morais, simplesmente. Mas sim, por uma demanda natural que aflorou a partir do conhecimento e das iniciativas humanas.

É importante entender que nada disso aconteceu por acaso. O conjunto de desejos, anseios, interesses, entendimento, etc., o que podemos definir como mercado no sentido mais amplo, ou seja, as iniciativas individuais livres somaram-se e deram à luz, esse filho. E o que vem do conjunto livre de iniciativas individuais, sem a tutela de alguns poucos “sábios”, geralmente representado pelo Estado, só pode ser coisa boa. Alguns profetizam tempestades terríveis, mas na vida as coisas não foram sempre assim? A diferença está em quem olha e não nos fatos em si. O que fazer com esses acontecimentos é o que realmente impactam nossas vidas. Podemos reclamar ou aproveitar a experiência e crescer como indivíduos e consequentemente como civilização. De uma coisa não devemos ter dúvidas: A onda não virá, ela já chegou, e quem compreende isso contribui para o avanço e se adequa mais facilmente.

Portanto, vamos compartilhar tudo que pudermos. Vamos fazer um mundo transparente e eficiente, estimulando a liberdade individual em cada passo, em cada atitude. A liberdade e a vida são os bens mais preciosos que o indivíduo possui. Defender essa causa é seguir o roteiro natural das coisas. É deixar o passado como lembrança para reverter o presente num futuro muito melhor. Compartilhar é fazer um mundo muito melhor!

 

 

 

 

 

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